domingo, 24 de julho de 2016

Stranger Things Ep. 0101

Hoje assisti o primeiro capítulo de Stranger Things. Como é uma serie da Netflix e, consequentemente, todos os episódios da temporada já estão disponíveis, vou ter que correr para alcançar os amigos que já começaram a assistir, sob o risco de escutar um eventual spoiler deixado escapar no meio de uma conversa. Mas a vida é assim.

Em primeiro lugar, quero deixar claro que este não é um resumo do episódio, nem uma crítica, nem muito menos uma transcrição. São apenas alguns comentários que eu tive vontade de registrar no blog. Alegrias de ser a dona do blog: posso publicar qualquer bobagem que eu quiser. Ou seja, se você não assistiu o episódio, este post não vai te ajudar em nada no sentido de saber o que aconteceu.

Dito isso, informo que até nova ordem qualquer criatura humanoide não identificada que aparecer no seriado se chama Demogorgon (pronuncia-se "demogórgon", de nada) em homenagem ao monstro que apareceu no RPG que os meninos estavam jogando no início do episódio e que pegou o personagem do Will no jogo.

Sobre a cena inicial no laboratório: eu a-do-ro cena em que a pessoa entra correndo no elevador fugindo de alguma coisa que ainda não está à vista da câmera e passam-se aqueles segundos tensos em que a pessoa já apertou o botão, mas a porta do elevador ainda não fechou. A câmera fica mostrando só o ponto de vista dessa pessoa, olhando de dentro do elevador para o corredor do lado de fora e torcendo para a porta do elevador fechar a tempo, antes que seja lá o que for que a estava perseguindo apareça e a alcance. Não estou sendo sarcástica, não: esse tipo de cena funciona super bem pra mim. Ponto pro seriado por ter incluído uma logo no primeiro episódio.

Corta para a cena em que o Will chega em casa, fugindo do Demogorgon (de verdade, não do RPG), espia pela janela e vê o Demogorgon chegando: tive que voltar a cena duas vezes para poder enxergar o que ele tinha visto. Fica a dica para quem não quis voltar o filme ou voltou e mesmo assim não enxergou nada: a silhueta do Demogorgon vindo em direção à casa é visível no espaço entre as roupas penduradas no varal em frente à janela.

Durante a abertura da série, a música me lembrou a da abertura de Arquivo X. Não a melodia principal, mas aquela [guitarra? baixo? sei lá] de fundo. E aquele logo eu tenho certeza absoluta que me lembra o de algum outro seriado, mas não consigo por nada no mundo me lembrar qual é. Quando lembrar, atualizo aqui.

Coisas acontecem, mais coisas acontecem e aí chegamos à cena em que a Nancy e o Steve estão se agarrando no banheiro. E eu sei que isso não é relevante para a estória nem nada, mas durante toda a cena eu não conseguia parar de pensar que: (1) é difícil pensar em um lugar menos romântico/sexy do que um banheiro público e (2) eles estavam no banheiro feminino ou masculino? De um modo ou de outro, uns dos dois teve que dar um jeito de, num corredor cheio de alunos indo de lá pra cá, entrar no banheiro do sexo oposto sem chamar atenção. E torcer pra não entrar ninguém enquanto os dois estavam lá. Em suma, por que eles tinham que ficar ali e não no corredor, no pátio, no estacionamento, na quadra de esportes, em qualquer ambiente unissex, ou seja, em absolutamente qualquer outro lugar da escola?

Mas que seja: vamos em frente. Mais tarde, na delegacia, a Flo informa o xerife sobre o roubo dos anões de jardim primeiro para só depois dizer que há uma criança desaparecida. Sério, Flo?

"Prioridades."
© Fotoember | Dreamstime.com - Garden Gnomes In A Garden Of A House At Engelberg Photo

E, finalmente, na cena do jantar, tudo bem a mãe do Will se irritar com o marido e levantar da mesa deixando o prato pela metade, mas, minha senhora, precisava carregar a criança junto? O prato da Holly ainda estava cheio que eu vi.

E são esses os meus comentários: eu avisei que era só bobagem. Muito obrigada pela atenção de todos.

Um comentário:

  1. Amei a trilha sonora composta com sintetizadores, outro chamariz da produção, foi criada por Michael Stein e Kylo Dixon. Amei ver o ator Finn Wolfhard na série, é de admirar o profissionalismo deste ator, trabalha muito para se entregar em cada atuação o melhor, sempre supera seus papeis anteriores, o demonstrou em IT a Coisa filme, que se converteu em um dos meus preferidos. Desfrutei muito sua atuação neste filme, acho que cuida todos os detalhes e como resultado é uma grande produção e muito bom elenco.

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