sábado, 18 de maio de 2013

Em Busca dos Pontos Perdidos

Hoje (novamente, ontem, porque já passa de meia-noite) dei prosseguimento à tentativa de recuperar os meus pontos do Claro Clube que foram debitados indevidamente.


Enfim, o negócio é testar os limites do mau atendimento para ver quão ruins eles conseguem ser, então liguei de novo hoje. Ontem a última atendente com quem eu falei disse que não conseguia ver a operação no sistema porque leva até 48 horas para os formulários preenchidos à mão serem datilografados e arquivados em pastas que... Ih, não, confundi, é tudo computadorizado: é, então não sei porque demora 48 horas, não.

De qualquer modo, liguei hoje de novo pra ver se conseguiam encontrar meus pontos perdidos.

Ligação 1
  1. Comecei do jeito de sempre: anotando mais um número do protocolo.
  2. Como ontem eu já tinha tentado todas as opções do menu que faziam algum sentido para o meu problema e nenhuma delas evitou que eu fosse transferida de um lado para o outro, hoje nem me esforcei: selecionei logo a opção "Falar com um de nossos atendentes".
  3. Escutei aquela gravação sobre a ligação ser gravada e eu ter direito a solicitar uma cópia, blá blá blá e... a ligação ficou muda. Não caiu, mas ficou muda por mais de 1 minuto (marcado no relógio), por isso eu desliguei para tentar de novo.
Ligação 2
  1. Foi igual à ligação 1: número do protocolo, gravação, ligação muda.
Ligação 3
  1. Desta vez, depois de pegar o número do protocolo e selecionar a opção "Falar com um de nossos atendentes", consegui finalmente falar com um atendente. A atendente L. escutou a história que eu não aguento mais contar e me transferiu para o setor de Retenção.
  2. Retenção é o setor para onde são encaminhados os clientes que querem cancelar um plano ou serviço, para uma última tentativa de convencê-los a continuar. O lado ruim é que não era com esse setor que eu queria falar; o lado bom é que, como esse é o último recurso para não perder um cliente, esse é o setor onde trabalham os atendentes com mais de dois neurônios. Prova disso é o fato de que a atendente R. não me pediu para repetir minha história, porque ela tinha tudo na sua tela.
  3. Cheguei a ter esperança de que dessa vez meu problema seria resolvido, mas ter esperança ao lidar com empresas de telefonia celular nunca é uma boa ideia. R. também não encontrou a operação no sistema e disse que iria me transferir para outro setor onde eles teriam acesso à informação para fazer o cancelamento da operação (que todos os atendentes insistem em chamar de compra, apesar de ser anunciada como "sem custo": o que será que essa gente chama de custo?).
  4. Depois que R. transferiu a ligação, uma gravação me orientou a digitar meu CPF e... o número do pedido? Como assim, se a atendente acabou de me dizer que não existe pedido cadastrado no sistema? Digitei o CPF e o número do protocolo da primeira ligação, aquela em que me foi oferecido esse celular sem custo que já me custou quase 1 hora da minha vida em ligações para a Claro.
  5. Aí, como sempre, a ligação caiu. A essa altura eu desisti e fui trabalhar porque, ao contrário do que a Claro parece pensar, eu tenho outras coisas pra fazer na vida além de ficar de papo com os atendentes.
Estatística atualizada:

Telefonemas para a Claro: 7
Números de protocolo: 7
Vezes que eu contei a história: 8
Atendentes: 9
Tempo gasto no telefone: 0:59:30
Soluções: 0

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