O Dia Internacional da Mulher foi ontem, eu sei, mas ontem eu estava ocupada com outras coisas e não escrevi.
Todo ano, eu recebo com um sorriso e um agradecimento os parabéns (e uma ocasional rosa, geralmente no trabalho) que me dão no dia 8 de março porque, afinal de contas, quem dá os parabéns neste dia o faz por gentileza, e toda gentileza deve ser reconhecida e apreciada.
Dito isso, há algumas coisas que merecem ser esclarecidas.
O que é ser mulher?
Ser mulher é ser capaz de carregar um filho no ventre por 9 meses, mas isso não é garantia de que vá ser uma boa mãe.
Ser mulher é poder ser amiga, companheira e cúmplice do seu amor. Ser mulher sensata é reconhecer que ele merece tudo isso, já que também é amigo, companheiro e cúmplice. Ou, se ele não é, partir pra outra, porque ficar com que te trata mal não é generosidade, é auto-estima baixa. E, por falar em generosidade...
Ser mulher é ser generosa, dar de si mesma, se entregar... se assim for do seu caráter, da mesmíssima forma como acontece com os homens. Quem é generoso, é generoso; quem não é... não é. Independente do sexo.
Ser mulher é ser capaz de abalar um homem forte com a fragilidade das suas lágrimas. Ser mulher de bom caráter é não usar isso como uma arma para manipulá-lo.
Ser mulher é ser filha, esposa, mãe, irmã, sobrinha, tia, avó, prima, amiga, e, de preferência, não se achar melhor do que quem é pai, esposo, filho, irmão, tio, sobrinho, neto, primo, amigo, tendo consciência de que um mundo sem eles seria, além de impossível, um mundo aleijado.
Ser mulher é ter dois cromossomos X. É não ter conquistado esses dois cromossomos (e tudo que eles implicam), mas sim tê-los recebido de bandeja, para fazer bom uso deles e dar fruto, e que esse fruto permaneça.
Forest & Kim Starr [CC-BY-3.0 (http://creativecommons.org/licenses/by/3.0)], via Wikimedia Commons |
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