segunda-feira, 15 de setembro de 2014

Pé na Estrada: Rodovia Castelo Branco

Mais novidades do projeto "Santa Rosa de Calamuchita": hoje comemoro a minha chegada à Rodovia Presidente Castelo Branco, também conhecida como SP-280, um pouco depois de Barueri.

A Rodovia SP-280 coincide com um trecho da BR-374 e eu agora vou seguir nela por mais 226 Km até chegar à Estrada Vicinal Iaras – Cerqueira César. Ou seja, ainda vão aparecer mais algumas fotos bem parecidas com esta porque rodovia, sabe como é, né? É tudo muito parecido.

Rodovia Presidente Castelo Branco (vindo da Estrada Municipal)

E eu, como estou (além de 5 Kg mais magra)? Estou bastante animada, nada faminta e doida de vontade de comer um x-tudo.

Não, não esse tipo de "tudo".
(Image courtesy of thejazzcat at Stockvault.net)

Às vezes, a sensação que eu tenho é que a gordura está sendo substituída por ar: já estou 5 Kg mais leve, mas tenho a impressão que continuo do mesmo tamanho. A realidade, porém, é bem mais simples: quando uma pessoa passa dos 70 Kg para os 65 Kg, a diferença é gritante, mas, quando passa dos 91 Kg para os 86 Kg... nem tanto.

O lado bom é que, como não estou sofrendo de fome e, bem ou mal, estou enxergando os resultados, nem que seja só na balança (e no mapa), sinto que consigo manter esse ritmo ainda por bastante tempo, até chegar a resultados mais visualmente animadores.

Nunca fui de comer nada no café da manhã, só um copo de leite ou de iogurte e só. Apesar de o meu endocrinologista achar que eu deveria comer mais no café para não sentir fome durante a manhã, não estou fazendo isso, não. Eu ia ter que comer empurrado, contra a vontade, e ainda ia demorar mais para me arrumar de manhã. Prefiro, então, ter na gaveta do trabalho algum lanchinho leve, como frutas secas ou biscoitos de água e sal, pra comer no meio da manhã e garantir que eu não chegue na hora do almoço morrendo de fome e exagere no prato.

O engraçado é que mesmo esse lanchinho da manhã (e o da tarde) foi uma coisa com a qual eu precisei insistir até me acostumar, porque nunca fui muito de beliscar entre as refeições. No começo era complicado: eu comia sem vontade na hora do lanche e depois chegava na hora da refeição e comia o mesmo tanto de sempre. Ou seja, estava comendo até mais do que antes! Mas, aos poucos, fui me acostumando (e meu corpo também, acho) e hoje já sinto falta desses lanchinhos e como menos nas refeições.

Tenho comido bastante no almoço: aquele pratão de salada para garantir o efeito psicológico de olhar para o prato bem cheio, um pouco de carboidrato para "dar sustança" e alguma carne bem gostosa pra acalmar também o lado do cérebro que quer sabor e não só estômago cheio. Depois, à tarde, quando aquele monte de folha enganadora já foi digerido, o lanchinho da tarde impede que eu chegue com fome demais na hora do jantar.

No jantar, ajuda muito o fato de que eu adoro cozinhar, por isso estou sempre pesquisando (ou inventando) receitas para garantir que eu consiga fechar o dia com aquela sensação boa de ter comido uma coisa bem gostosa, mesmo que não engordante.

Outra coisa que tem ajudado também é a água. Eu estava sempre levando chamada dos médicos por não beber água suficiente e, realmente, às vezes passava dia sem beber água nenhuma, só refrigerante ou suco nas refeições. Agora estou me forçando a beber água durante o dia (o velho truque da garrafa de água na mesa do trabalho e do aplicativo no celular para marcar a hora de beber água) e, embora ainda esteja bebendo em média só um litro por dia, já é mais do que eu bebia antes. E, por incrível que pareça, ajuda: contribui para distrair o estômago e fazer a sensação de saciedade durar mais tempo, além de me obrigar a levantar e ir até a copa para encher a garrafa de vez em quando.

E, claro, embora aquele x-tudo por enquanto ainda seja só um sonho distante, de vez quando eu me permito uma extravagância para manter a vontade sob controle. Nunca fiz o que algumas pessoas chamam de "dia do lixo", um dia inteiro fora da dieta, comendo bobagem, mas hoje, por exemplo, comi do doce de banana que minha mãe trouxe de viagem. Faz bem de vez em quando comer alguma coisa deliciosa e nada light, só pra lembrar que a vida não é só dieta e que ser feliz também é bom para a saúde.

Não, desculpa: não é a você que eu estava me referindo.
(Image courtesy of 2happy at Stockvault.net)

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