Presente é bom e todo mundo gosta, seja ele um presente concreto como um objeto oferecido a outra pessoa, ou algo menos palpável como um gesto, uma palavra, um se oferecer para fazer alguma coisa para que o outro não precise fazer.
E é fácil perceber o valor do presente que chega na hora exata em que ele é mais necessário: o dinheiro emprestado na hora do sufoco, a carona salvadora quando a chuva chega de surpresa, a ajuda para carregar um fardo, literal ou metafórico, que está além das nossas forças. Mesmo quem não tem a fineza de sentimentos necessária para sentir gratidão é capaz de experimentar alívio por se ver livre de uma situação difícil ou alegria por alcançar algo que de outra forma não teria conseguido.
A algumas pessoas escapa, no entanto, o valor mais sutil do presente desnecessário. Tão valioso quanto o presente necessário, mas de uma forma diferente. A diferença entre o presente necessário e o presente desnecessário é a diferença entre justiça e bondade. Ceder o lugar no ônibus para a senhora de aparência frágil e carregada de sacolas é justo. Fazer-se de distraído e "não notar" o assento que acabou de vagar, dando a oportunidade para que o rapaz de terno e gravata o ocupe, é bom.
É a diferença entre educação e gentileza. É educado segurar a porta do elevador ao ver que a outra pessoa não vai alcançá-lo a tempo de entrar antes que a porta se feche. Perguntar "pra qual andar você vai?" e apertar o botão para a pessoa que está entrando é totalmente desnecessário e, por isso mesmo, é um gesto gentil. A outra pessoa é perfeitamente capaz de apertar o botão sozinha, mas, deixa, eu faço pra você. Porque sim, só porque sim.
Lavar o prato do outro junto com o seu, parar para tomar um sorvete na volta do almoço e comprar dois, pegar os papéis que estão na impressora e distribuir para seus donos, puxar uma cadeira, abrir uma porta, imprimir uma cópia a mais para outra pessoa, se adiantar e pegar do chão algo que o outro deixou cair são, todos eles, gestos desnecessários. E, justamente por serem desnecessários, não nascem da boa educação, da ética nem de um sentimento de dever, mas apenas da vontade de fazer alguma coisa por outra pessoa.
É essencial ser educado e é essencial ser justo. É a base de tudo e, sem isso, todo o resto perde o valor. Mas entre as pessoas educadas e justas se destacam, decididamente, aquelas que são também boas e gentis.
E é fácil perceber o valor do presente que chega na hora exata em que ele é mais necessário: o dinheiro emprestado na hora do sufoco, a carona salvadora quando a chuva chega de surpresa, a ajuda para carregar um fardo, literal ou metafórico, que está além das nossas forças. Mesmo quem não tem a fineza de sentimentos necessária para sentir gratidão é capaz de experimentar alívio por se ver livre de uma situação difícil ou alegria por alcançar algo que de outra forma não teria conseguido.
A algumas pessoas escapa, no entanto, o valor mais sutil do presente desnecessário. Tão valioso quanto o presente necessário, mas de uma forma diferente. A diferença entre o presente necessário e o presente desnecessário é a diferença entre justiça e bondade. Ceder o lugar no ônibus para a senhora de aparência frágil e carregada de sacolas é justo. Fazer-se de distraído e "não notar" o assento que acabou de vagar, dando a oportunidade para que o rapaz de terno e gravata o ocupe, é bom.
É a diferença entre educação e gentileza. É educado segurar a porta do elevador ao ver que a outra pessoa não vai alcançá-lo a tempo de entrar antes que a porta se feche. Perguntar "pra qual andar você vai?" e apertar o botão para a pessoa que está entrando é totalmente desnecessário e, por isso mesmo, é um gesto gentil. A outra pessoa é perfeitamente capaz de apertar o botão sozinha, mas, deixa, eu faço pra você. Porque sim, só porque sim.
Lavar o prato do outro junto com o seu, parar para tomar um sorvete na volta do almoço e comprar dois, pegar os papéis que estão na impressora e distribuir para seus donos, puxar uma cadeira, abrir uma porta, imprimir uma cópia a mais para outra pessoa, se adiantar e pegar do chão algo que o outro deixou cair são, todos eles, gestos desnecessários. E, justamente por serem desnecessários, não nascem da boa educação, da ética nem de um sentimento de dever, mas apenas da vontade de fazer alguma coisa por outra pessoa.
É essencial ser educado e é essencial ser justo. É a base de tudo e, sem isso, todo o resto perde o valor. Mas entre as pessoas educadas e justas se destacam, decididamente, aquelas que são também boas e gentis.
(Image courtesy of snickup @ FreeImages) |
Nenhum comentário:
Postar um comentário