Depois de concluir — em Moscou, pra ser bem cosmopolita — meu treinamento de corrida de 5 Km, passei do aplicativo Zombies, Run! 5K para Zombies, Run! (versão completa). Este, ao contrário da versão 5K, não é um programa de treinamento, mas um jogo mesmo. Segue a mesma história básica do mundo assolado por zumbis em que cada cidadela/fortaleza tem uma equipe de corredores encarregados de sair periodicamente da cidade e vasculhar os arredores em busca de mantimentos, remédios, armas, munição e o que mais puder ser útil para a sobrevivência.
Em missões que duram de trinta minutos a uma hora, dependendo de como o jogo for configurado, o jogador corre usando fones de ouvido e com o GPS do celular ativado enquanto o aplicativo vai marcando o tempo e a distância percorrida e informando os itens que vão sendo encontrados e recolhidos (ao melhor estilo videogame, sem parar nem diminuir o ritmo, em uma única corrida o jogador pode recolher várias latas de mantimentos, armas, garrafas de água, cobertores etc sem ser afetado pelo peso dessa tralha toda).
Com o modo "Chases" (perseguições) ativado, de tempos em tempos a música é interrompida pelo temido alerta "Warning: zombies at one hundred meters" (Aviso: zumbis a cem metros). Nesta hora, é preciso acelerar e aumentar em 20% a velocidade para escapar dos zumbis. Se o jogador conseguir manter esse pique por um minuto, é informado que deixou os zumbis para trás e pode reduzir a velocidade novamente; caso contrário, deixará cair alguns dos itens que está carregando e os zumbis vão se distrair e parar de persegui-lo. Mas esses itens vão fazer falta depois que a corrida terminar, na hora de ampliar a cidade, construir mais prédios ou fazer melhorias nos prédios existentes. A minha cidade já tem um alojamento, um depósito de armas, uma central de comunicações e uma área de jogos. Atualmente estou juntando material para ampliar a cidade e, assim, ter espaço para um hospital.
Em missões que duram de trinta minutos a uma hora, dependendo de como o jogo for configurado, o jogador corre usando fones de ouvido e com o GPS do celular ativado enquanto o aplicativo vai marcando o tempo e a distância percorrida e informando os itens que vão sendo encontrados e recolhidos (ao melhor estilo videogame, sem parar nem diminuir o ritmo, em uma única corrida o jogador pode recolher várias latas de mantimentos, armas, garrafas de água, cobertores etc sem ser afetado pelo peso dessa tralha toda).
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"Eu? Tô ótimo! Super confortável. Por que?" (Image courtesy of stockimages at FreeDigitalPhotos.net) |
Com o modo "Chases" (perseguições) ativado, de tempos em tempos a música é interrompida pelo temido alerta "Warning: zombies at one hundred meters" (Aviso: zumbis a cem metros). Nesta hora, é preciso acelerar e aumentar em 20% a velocidade para escapar dos zumbis. Se o jogador conseguir manter esse pique por um minuto, é informado que deixou os zumbis para trás e pode reduzir a velocidade novamente; caso contrário, deixará cair alguns dos itens que está carregando e os zumbis vão se distrair e parar de persegui-lo. Mas esses itens vão fazer falta depois que a corrida terminar, na hora de ampliar a cidade, construir mais prédios ou fazer melhorias nos prédios existentes. A minha cidade já tem um alojamento, um depósito de armas, uma central de comunicações e uma área de jogos. Atualmente estou juntando material para ampliar a cidade e, assim, ter espaço para um hospital.
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Abel Town (https://www.zombiesrungame.com/RaquelPS/base/) |
Na semana passada, o mecanismo que controla os portões da cidade emperrou com os portões abertos, tornando impossível fechar os portões enquanto ele não fosse consertado. Todos os corredores da cidade foram convocados a sair e atrair a atenção de qualquer zumbi que se aproximasse da cidade, mantendo-os afastados dos portões. A Corredora Número 8 e eu (que sou a Número 5, substituindo a Cinco original que morreu um pouco antes da minha chegada na cidade) corremos juntas, e assim eu fiquei sabendo que até agora não descobriram quem comandou o ataque ao helicóptero que me levava para a cidade (o helicóptero foi derrubado por fogo inimigo e só eu sobrevivi) e que nem todo mundo na cidade confia em mim. Como disse a Número 8, eu poderia até mesmo ser a própria pessoa que derrubou o helicóptero me passando por uma sobrevivente, já que ninguém em Abel Town me conhece e o pessoal da minha cidade de origem se recusa a enviar mais gente enquanto não tiverem certeza de que não vai haver mais ataques.
Junto com a música que toca entre um diálogo e outro, essa estória ajuda a distrair do esforço da corrida, já que o objetivo do jogo, além de aprimorar e defender a cidade, é desvendar esse e outros mistérios. Além dos suprimentos, durante a corrida às vezes eu "recolho" também jornais, folhetos e documentos que posso ler depois para ir aprendendo mais sobre a estória do jogo.
E, assim, entre perseguições, mistérios, uma espécie de Simcity pós-apocalíptica e música, tenho feito uma coisa que nunca na vida achei que faria (e muito menos que curtiria): correr 5 Km três vezes por semana.
Junto com a música que toca entre um diálogo e outro, essa estória ajuda a distrair do esforço da corrida, já que o objetivo do jogo, além de aprimorar e defender a cidade, é desvendar esse e outros mistérios. Além dos suprimentos, durante a corrida às vezes eu "recolho" também jornais, folhetos e documentos que posso ler depois para ir aprendendo mais sobre a estória do jogo.
E, assim, entre perseguições, mistérios, uma espécie de Simcity pós-apocalíptica e música, tenho feito uma coisa que nunca na vida achei que faria (e muito menos que curtiria): correr 5 Km três vezes por semana.
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Eu e esse povo super do bem. © Moori | Dreamstime.com - Scary Bloody Zombies Waiting For A Prey Photo |
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